L. M. Ericsson DBA 103 – Verde

Descrição

O telefone Dialog foi produzido no início da década de 1960 e introduzido na gama da Televerket em 1965. No entanto, a meio da década de 1970, tornou-se antiquado, apesar de poder ser equipado com um teclado para seleção por pulso ou tom, e de o número de cores disponíveis ter aumentado de três para seis.

As cores originais – preto, cinzento e branco – foram complementadas pelas novas cores vermelho, amarelo-claro e verde-escuro.

A introdução de novos sistemas de comutação foi um dos motivos para a construção de um novo modelo de telefone, concebido desde o início para seleção por botões. Em 1975, a Televerket e a LM Ericsson decidiram desenvolver um novo telefone em conjunto com a empresa de desenvolvimento Ellemtel.

Quatro empresas de design foram contratadas para apresentar propostas para o design exterior do novo telefone. O modelo selecionado para produção foi desenhado por Carl-Arne Breger, cujos designs podem ser encontrados em muitas casas suecas, como a embalagem Flora, o computador ABC-80, o jarro de plástico e o Ericofon 700.

A LM Ericsson produziu os primeiros telefones Diavox 100 em 1977 e 1978, que foram lançados em 1979 sem teclado nem disco de marcação. Os modelos iniciais tinham uma cobertura bege, auricular preto, campainha ajustável de alta resistência, microfone de eletreto e circuito de voz eletrónico com compensação automática de atenuação.

O Diavox substituiu o telefone Dialog como o telefone padrão da Televerket.

O design do Diavox oferece bastante espaço para botões, ecrã, etc. A parte colorida da cobertura pode ser facilmente substituída pelo utilizador. Por razões de custo e fiabilidade, o Diavox manteve a campainha polarizada como dispositivo de sinalização, embora esta tenha sido substituída por campainhas eletrónicas em vários protótipos. Contudo, a eletrónica foi amplamente utilizada. O microfone de carbono, utilizado desde 1888, foi substituído no Diavox por um microfone de eletreto com características sonoras significativamente melhores.

Ao contrário do microfone de carbono, o novo microfone requer um amplificador, que foi incorporado na mesma cápsula do microfone. Os componentes eletrónicos podem ser instalados na placa de circuito colocada diretamente sob a cobertura frontal.

O modelo base está disponível em duas versões principais: o modelo original e uma versão mais moderna, o Diavox-II, que, ao contrário do modelo original, possui controlo de volume e cabos com conectores modulares.

No Diavox-II, o amplificador para o microfone foi transferido da cápsula do microfone para a placa de circuito do dispositivo. O cabo do microfone, ao contrário do modelo mais antigo, que tinha apenas dois condutores, possui quatro: dois para o microfone e dois para o auscultador.

O Diavox está disponível numa grande variedade de versões. O modelo base foi fabricado com 10, 12 e 13 botões. O modelo de dez botões é destinado a comutadores antigos que só suportam seleção por pulso. O dispositivo de doze botões é um dispositivo de tom MF sem botão de Recall, destinado a ser utilizado em comutadores antigos equipados com recetores de tom. O modelo de treze botões é um dispositivo de tom MF com botão de Recall, destinado a comutadores AX e comutadores modernos de empresas. A Ericsson também produziu dispositivos com 11 botões, onde o botão de Recall não tem a função habitual de interrupção de tempo, sendo usado para ligar a linha à terra. Este botão de Recall tem a mesma função que o botão de Recall regular, mas é usado com marcação por pulso em vez de marcação por tom.

Um modelo raro do telefone Diavox é aquele equipado com um disco de marcação tradicional, pois este modelo nunca foi utilizado na rede da Televerket.

No interior da caixa, há também espaço para amplificadores e altifalantes, como no Diavox 200, com os modelos Andra sendo utilizados em arranjos secretário-gerente (com uso de duas linhas) e um modelo compatível com auscultadores.

Foram também produzidos modelos especiais, analógicos e digitais, para ligação a diferentes tipos de comutadores.

A Ericsson produziu um total de 6,5 milhões de telefones completos e kits para montagem no estrangeiro. A produção continuou até 1989. Além disso, um grande número de telefones Diavox destinados ao mercado sueco foi fabricado pela TELI.